Tornando esse texto totalmente pessoal devo dizer que se você quer me conhecer, existem duas coisas básicas sobre minha pessoa: Sophia Bush e Novelas Mexicanas.
Já tive a oportunidade de falar sobre One Tree Hill que envolve a querida Soph, mas eu não poderia perder a oportunidade de falar, nessa semana de final de Marimar e começo de Maria do Bairro, sobre a importância da novela mexicana na minha vida. E porque não na sua vida? Ou na cultura brasileira? Então, vem comigo que hoje vai rolar BADAAAAAALOOOOOO.
Para qualquer pessoa que nasceu até o início dos anos 90, a novela mexicana faz parte da sua história. Não é novidade pra ninguém que o Brasil é regido por um monopólio televisivo chamado Globo, porém, em todos esses anos de TV brasileira existiram fortes concorrentes para a Globo: as nossas amigas Marias, nossas crianças do Carrossel, uma tia com várias perucas, uma menina com um diário, uma madrasta e, claro, nossas mais amadas vilãs, especialmente a diva das divas Paola Bracho.
A verdade é que se existia (e existe) algo que garantisse audiência pro SBT por toda a vida, eram as produções da terra da Thalía. Além do clássico Chaves, as tramas mexicanas sempre foram sucesso garantido na programação do canal, sempre renderam diversos comentários nas ruas, e hoje nas redes sociais. Prova de todo esse sucesso é que, depois de muito amargar na 3ª colocação, titio Silvio decidiu tirar do baú a Maria vingativa, Marimar.
Como resultado disso veio a audiência. Marimar em sua atual exibição chegou até ao 1º lugar de audiência, derrotando a gigante Globo. Com os números comprovando o nível de amor do brasileiro pelos dramas mexicanos, fica a pergunta: Por que esse tipo de novela atrai tanto sucesso?
Existe algo muito básico no ramo televisivo que, com o passar do tempo e a disseminação dos pseudo-intelectuais, foi esquecido: televisão é entretenimento. Simples e claro. Quando sentamos no sofá de nossas casas e ligamos a TV, nem sempre queremos ver uma trama para ficamos investigando e levantando suposições do porquê um bando de loucos está preso em uma ilha. Queremos apenas algo que nos faça relaxar, nos divertir e nos empolgar. Essas novelas cumprem perfeitamente esse papel.
O enquadramento das cenas foge dos padrões considerados de qualidade. Temos vários personagens falando sozinhos, sonhando acordados. Lembrança de pobre é em preto e branco, de rico é colorido. O exagero no drama é enorme. E o mais marcante de tudo é a dublagem, intensa e quase sem sincronia. Todas essas “imperfeições” só fazem delas mais perfeitas.
Outro fator importante é a caracterização da heroína e da vilã. Ninguém consegue criar vilãs tão boas quanto o México. Tanto que elas são nossos ideais de vida. Eu particularmente sou cria de Paola Bracho, o meu modelo de como ser quando crescer. E quanto às heroínas? Elas são nossa realidade, pobres sofredoras que sonham em ter um Luiz Fernando e muito dinheiro para poder ficarem lyndas e phynas. EIKE BATISTA!
Quem é como eu, que cresceu em contato com essa cultura dramática ao extremo, há de concordar que elas fizeram sim parte fundamental no nosso crescimento. Eu faço uma aposta com qualquer um, que em todas essas novelas encontramos lições que podemos aplicar nas nossas vidas.
Aproveitando essa semana em que Marimar chega ao fim, quero citar uma lição básica que essa delicia de novela deixou. Marimar comeu a lama (literalmente) que o diabo cavou, sofreu de amor, sofreu injustiça, tudo que você possa imaginar... E dai você me pergunta se ela ficou nessa passividade a novela toda? Não, queridinhos! Marimar virou ativa, rica, linda, e voltou pra se vingar de todos. Ela tinha um foco que todas as adolescentes hoje precisam. Deixar de mimimi nas redes sociais e dar a volta por cima. O mundo é dos fortes, não há espaço para fracos.

Então, pra quem ainda tem preconceito com novela mexicana (sério que vocês existem?), larguem de pose de pseudo-intelectuais, e embarquem nessas tramas que são pura delicia e diversão. Eu particularmente sou eternamente grato pelo legado que tenho de vilania mexicana.
E não esqueçam, hoje volta o segundo maior clássico mexicano (primeiro é A Usurpadora, claro) Maria do Bairro as 16:15, e logo após os últimos capítulos de Marimar.
Como diria Paola Bracho: "Adeus, queridinhos! MUAHAHAHAHAHAHAHAHHA."
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